quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Marionetes

Vejam são bonecos dançantes
Ao raiar da alvorada, radiantes
Tontos esnobes a rodopiar
Em sinfonias loucas de ludibriar

Move-se iminente o braço
Erguido por um cabo de aço
Move-se tal como um louco
A cada arquejar do ventríloquo

E não se foram as emoções
Apenas cansou da ilusão
De viver sem um coração

Sim um coração ele quer selar
De carne e sangue vivo a pulsar
Na artéria preliminar a magia de amar!

By Thom Freitas

Tributo ao poeta

Poetas são mesmo, filhos da pureza
Trazem ao mundo filhos do seu próprio ser
De um simples estilhaço de verso faz nascer
O sentindo da vida, a beleza da natureza

Ora sensíveis, ora mortais
Mais sempre concisos, não esquecem aqueles
Que revelaram ao mundo a beleza dos seres
Também a pureza dos animais!

Cada verso em si nasce como um filho
Vem do intimo distinto, dispara como um gatilho
Que está no profundo da alma e não cessa já mais!

Nem mesmo os constringe a idéia de amar
Seus versos e prozas sempre a declamar
Os poetas ao certo são seres imortais!

By Thom Freitas