
O alquimista
Não sou do nada a obra perfeita!
Nem tenho nas vísceras o segredo da matéria
O que tenho são versos pulsando na artéria
E falo do amor que em meu peito palpita
Sou rocha sou vento, sou fúria e ternura
A obra que o tempo em decalque rascunha
Epidêmica alma que ao tempo se opunha
Em força vibrante sou eu aventura!
Achei um segredo, não sou visionário
Não sou nem aquele, que espera a herança
Sou eu sonhador e me chamo esperança!
As forças ao certo em momentos se findam
Com a vida sedenta da nova conquista
Ao certo sou eu um pequeno alquimista!
By Thom Freitas